Marisa Costa

Saber sonhar é saber viver!

Meu Diário
04/06/2020 19h22
Tangível...

Tangível...

 

Na tela do teu poema pintastes o caminho do êxtase.

Sensações intensas, algo divino  e contundente como o o sorriso num jardim de primavera.

Em sua forma mais profunda,  ao retratares a pureza, a inocência

fazes florescer pra além do coração, o toque n’alma. 

 (É a glória da liberdade).

Pelo caminho teu poema  segue - a “acalmar minha esperança” . De um jeito que ao tocar-te  não o sinto só, antes, há uma espécie de dádiva, no teu doar- se posso respirar a tangência dum amor em toda a sua plenitude...

E o mais lindo de tudo:

- Ainda que eu não possa ainda voar, em silêncio, seguras na minha mão, teus dedos entre os meus, levas-me dentro de ti

através dos ventos de um novo amanhecer. (A tela mais bonita já por mim sentida...)...

E nesse santuário, onde o Divino sopra,  lá onde vives a tecer o supremo encontro com a onisciência tua arte se perpetua , maravilhosa...

 ...é lá que me quieres?

... uno,  pintas-me  junto de ti?...

 


Publicado por Marisa Costa em 04/06/2020 às 19h22
 
07/05/2020 11h57
Pensamento...

 

“Todo amor migra naturalmente para angústias, 

tristezas, desolações que se

alinhavam ao medo de que

o cenário da felicidade se desfaça.

É inevitável.

No avesso de todo amor há uma delicada

tessitura de insegurança.

Só a cumplicidade, a transparência  e a fidelidade

podem nos fazer viver o lado sombrio do sentimento

sem a ele sucumbirmos”

Pe Fábio de Melo

 


Publicado por Marisa Costa em 07/05/2020 às 11h57
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19/04/2020 22h00
Estrela da Esperança

Estrela da Esperança
:: Wagner Borges ::

 

Ela era uma estrelinha viajando pelo espaço sideral. Viajava há muito tempo, solitária, observando os eventos cósmicos e aprendendo.
Certo dia, ela entrou em um sistema solar onde nove planetas giravam em torno de uma estrela maior, o Sol. Investigando esses planetas em órbita, percebeu que o terceiro deles era habitado. Visto de fora, do espaço sideral, esse planeta era azulado e também muito bonito.
Olhando dali, a estrelinha percebeu que 70% da superfície do planeta estava coberta por água e que os 30% de terra restantes configuravam continentes em meio a essas águas.
Olhando do espaço sideral, essa estrelinha se alegrou, pois não viu nenhuma linha divisória nessas terras. Não viu o nome de nenhum país e nem o nome de nenhuma raça.
Ela só viu 30% de massa de terra envolvida por 70% de água. Terra cercada por oceanos, sem divisórias ou nomes. Apenas uma bola azul girando suspensa no espaço e orbitando em torno de uma estrela maior.
A estrelinha, então, se aproximou do planeta; porém, infelizmente, ao chegar mais perto, notou que os habitantes desse planeta formavam barreiras raciais e diversas fronteiras. Os terráqueos formavam bolsões de racismo e de religião e separavam-se uns dos outros.
Com pena dessa humanidade tão triste, que criava divisões ilusórias, e observando todo o seu sofrimento, a estrelinha pediu uma inspiração ao Pai Celestial, para trazer uma vibração boa para os habitantes da Terra.
Nesse instante, um raio verde luminoso desceu do céu, no centro da estrelinha, que tornou-se esverdeada... Era o verde da esperança.

 


Publicado por Marisa Costa em 19/04/2020 às 22h00
 
18/04/2020 05h22
Sou de onde a vida me levar!...

 

Sou de onde a vida me levar!...

 

Sou de Itabira. Nasci em Itabira.

Vivi, nas, entre montanhas de ferro.

De volta, anos depois, cirandei por lugares onde andei.

Principalmente, desci a ladeira. De ferro.

Ao longe lá estava ele. Imponente, delineado, integrado para sempre à geografia montanhosa...

Ele, o meu Colégio!

Nem me atrevi a me aproximar. Algo me dizia que se o fizesse minha juventude se esvaeceria para sempre.

 

"O tempo não nos torna mais sábios, apenas mais covardes", ouvi, li, não me lembro o autor.

 

Recordei as tardes de melancolia. O trem da Vale passando, levando o minério de ferro das minas de Itabira para o Porto de Tubarão, dali para muito além donde ia minha imaginação...

E meio ao silêncio que absorvia, ao apito cheinho de promessas que assanhava me vi, de novo, pra muito além daquelas montanhas. 

E, de novo e de novo, me perguntei:

"Como seria o mundo do lado de lá"?

 

Num curto dia emoções revivenciei.

Saudade bateu, mas, não doeu.

Sou mineira de Itabira.

Sou do mundo,

reverenciando minhas raízes

sou de onde a vida me levar

muito do que sou

devo a Itabira.   

 


Publicado por Marisa Costa em 18/04/2020 às 05h22
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16/03/2020 09h31
Ternura de Loucuras...

 

Nem tentes me decifrar

Descrever-me, tampouco

Mistério sou, quero ser

Até o dia em que te encontrar,

tocar-te possa... 

 

Luzes ao longe, canções distantes

Aceite-me te amando

Meus sentidos te sentindo

sempre que, a esvoaçar,

pairar sobre ti...

 

Se violeiro

Madrugada dentro

Teu pensamento a voar 

Tocaria em minha janela 

E...

Ondas de louca ternura

Explodindo sonhos de magia e de pecados

Lavariam em meu peito, a saudade...

ahhhh!....

 

 

 

 

  

 

 


Publicado por Marisa Costa em 16/03/2020 às 09h31
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