Marisa Costa

Saber sonhar é saber viver!

Meu Diário
27/06/2012 15h23
Poema de Fernando Pessoa

 

O poeta é um fingidor.

Finge tão completamente

Que chega a fingir que é dor

A dor que deveras sente.

 

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração".

Fernando Pessoa

 

 


Publicado por Marisa Costa em 27/06/2012 às 15h23
 
15/06/2012 14h01
E Deus Falou...

 

Por quê tantos transtornos?

Por quê não me pedes?

Não confias em mim?

Eu nada te neguei

Pedes que eu te darei

Ore! Dobre teu joelho

Comungue o meu Corpo.

 

Teu coração tem cicatrizes... Mágoas...

Perdoas, filha!

Eu arranco teu velho coração

E Te dou um coração novo

Cheio de paz... amor... alegrias...

Para que possas seguir em frente.

 

Te dou uma nova vida

Desamarro tuas mãos, tuas, pernas, teus pés.

Tiro a venda dos teus olhos

Afasto do teu caminho falsos amigos.

 

Teu caminho tem muitas pedras

Queres ir em frente, mas voltas

Não consegues passar

Não há mais pedras. Eu as tirei.

Sigas, minha filha!

Sigas confiante em frente.

 

Não chores lagrimas de tristeza

Somente de alegria

Erga teus olhos

Teu rosto

Tudo ficará bem

Confias em mim

Eu te amo! 

 

(*) Imagem: Google


Publicado por Marisa Costa em 15/06/2012 às 14h01
 
15/06/2012 12h19
A gente tem uma História

 

Crianças, éramos unha e carne.

Juntos, cúmplices, imbatíveis.

Enfrentávamos o mundo.

Podíamos tudo, o mundo era nosso.

Crescemos...

Hoje o mundo nem é tão nosso assim...

Nem tudo podemos...

Ainda que nos falte a inocência daqueles tempos,

a distancia nos separe...

ainda somos imbatíveis.

Juntos ainda estamos.

A gente tem uma historia.

 

 

Aos meus irmãos, amigos de todas as horas

 

(*) Imagem: Google


Publicado por Marisa Costa em 15/06/2012 às 12h19
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
 
11/06/2012 13h53
Coisas da Vida

 

A noite estava clara e quente. O céu pura luz. Estrelas multicoloridas iluminavam a noite de uma beleza espetacular. Naquele instante mágico ninguém tinha tudo o que sonhava. Ninguém era tudo que imaginava.

Acendeu um cigarro, sentou-se no degrau da varanda. Os olhos começaram a ficar enevoados, e em meio às lágrimas da emoção, sorriu. A música ecoou distante e ela correu as cortinas da memória...

Estava finalmente feliz ─ se perguntou sentindo-se estranhamente liberta, depois das muitas lagrimas derramadas. Das amarguras que apertaram seu coração. Das batalhas que travara. Derrotas... Vitórias...    

Viveu intensamente, com paixão, numa entrega completa aos momentos felizes ou tristes. Quebrou a cara? Perdeu a conta das vezes que esticara a corda e mesmo bamba andara por ela.

Muitos a amaram. Alguns a usaram. Outros compartilharam do seu saber.

Com seu companheiro, seu amante, seu marido, seu amor, viveu emoções. Ingredientes saborosos como cumplicidade, intimidade, loucuras, erros e acertos. Ao seu lado descobriu a exuberância do corpo, a palavra sem julgamento, a livre expressão do orgasmo. Raiva, ciúme, magoa, dor que não passa, sentimentos complicados de digerir.

E em algum momento, de alguma maneira, se decepcionou.

 Coisas da vida.

Sorriu enigmática. Era a iludida... ou não?

Em outros abraços a procurou. Em muitos rostos, seu olhar inatingível. Em outros corpos, seu calor. Podia ver seu sorriso, sentir suas mágoas, mas não podia entender seus olhos luminosos, quentes, que sugeriam um mistério que não compreendia.

Por quê?

Tantos são os “talvezes”... Quem sabe o melhor de si reservara a si mesma?

Poderosa ou... simplesmente complicada?

Coisas da vida.

E viver não é isso, pensou. Mais que isso? É voar alto, muito alto e despencar lá de cima, e ainda assim ver beleza e leveza na queda? Alcançar o máximo da felicidade e descobrir em seguida a intensidade da dor, da decepção, e ainda assim rir de tudo?

Quem sabe?

Às vezes se tem escolhas, outras não. Mas se pode ter esperança, e um dia, ser livre para buscar a alegria indescritível que a espera, logo ali, na curva do seu destino. 

A musica soa bem pertinho e ela se deixa embalar pela canção. Naquele momento deixa que as lágrimas banhem seu rosto, o colo, seus passos. Acende as luzes do coração e vislumbra uma vida diferente.

Um grito de liberdade quase já ecoa em sua garganta. Não há escolha... A decisão já foi tomada. Reúne o que sobrou, inocenta seu olhar, ergue a cabeça, olha-se no espelho e sorri. Está acontecendo. Sobe ao pódio, ergue a taça da vitória e grita:

─ Você é uma vencedora. Gosto de você!

 

(*) Imagens: Google


Publicado por Marisa Costa em 11/06/2012 às 13h53
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
 
16/05/2012 12h33
Para Sempre Caeté!

 

Você... permita-me chamá-la assim...

Cidade pequenina, tão encantadora e cheia de charme.

Você foi meu paraíso infantil, o desabrochar da minha adolescência, a descoberta do amor.

Para ir ter com Você, fui capaz de tudo, enfrentar o mundo, se preciso fosse. Até mesmo quebrar a resistência paterna.

Com Você descobri a alegria dos carnavais, as serestas nas noites de luar, o agito das rodas de samba, a felicidade de estar junto de uma família incrível.

Você foi sonho, foi felicidade, foi, para mim, a mais pura e simples expressão da liberdade.

Anos se passaram...

No entanto,...

Onde eu estiver, Você para sempre será, um dos momentos mais lindos da minha vida.

Você mora no meu coração, Caeté, para sempre, Caeté.

 


Publicado por Marisa Costa em 16/05/2012 às 12h33
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.



Página 34 de 35 « 31 32 33 34 35 «anterior próxima»

Site do Escritor criado por Recanto das Letras