23/07/2012 13h38
Tempo de Felicidade
O casarão de janelas verdes abria suas portas para nos dar passagem. a natureza sorria em festa nos recebia de braços abertos e em retribuição ao nosso amor, se exibia em seu esplendor. Pássaros saltitantes gorjeavam nos dando boas vindas, galhos acariciavam nossas cabeças, como a sussurrar: ─ Subam! Provem meus mais belos frutos nascidos especialmente, para vocês. O riacho se tornava mais cristalino o toque das nossas mãos, ansioso esperava a relva viçosa forrava o solo nos convidando ao descanso à vista adorável de flores silvestres. À hora do crepúsculo montanhas em chamas nos presenteavam com o mais belo dos pores-do-sol e nas noites frias, enquanto nosso avô preparava o feijão tropeiro, sons de violões enchiam o ar em suaves acordes e em volta da fogueira, nossas vozes antigas canções entoavam. Um dia veio o tempo... e levou nossos avós O progresso chegou e... a natureza matou. Mortalmente feridas, arvores tombaram pássaros e animais apavorados fugiram. A terra sangrou o pinche negro a cobriu, sepultou o riacho de águas cristalinas. a relva cedeu seu lugar ao frio concreto. Nossa liberdade se perdeu. Nosso pequeno oásis, espaço mágico que a mão da natureza trabalhara com primor, desapareceu. Chorei... lagrimas, ávidas da terra fecunda perdidas no solo infertil. Hoje, quando de lá me lembro, acesso de novo a paz e o silencio e sei que sempre posso me retirar para aquele lugar tranqüilo onde a paz profunda morava onde a felicidade podia ser tocada. Publicado por Marisa Costa em 23/07/2012 às 13h38
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. 06/07/2012 13h22
Sem Garantias
nem me cercar de garantias de estar no caminho certo. Apenas sigo meu coração.
Publicado por Marisa Costa em 06/07/2012 às 13h22
27/06/2012 15h23
Poema de Fernando Pessoa
“O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve, Fernando Pessoa
Publicado por Marisa Costa em 27/06/2012 às 15h23
15/06/2012 14h01
E Deus Falou...
Por quê tantos transtornos? Por quê não me pedes? Não confias em mim? Eu nada te neguei Pedes que eu te darei Ore! Dobre teu joelho Comungue o meu Corpo.
Teu coração tem cicatrizes... Mágoas... Perdoas, filha! Eu arranco teu velho coração E Te dou um coração novo Cheio de paz... amor... alegrias... Para que possas seguir em frente.
Te dou uma nova vida Desamarro tuas mãos, tuas, pernas, teus pés. Tiro a venda dos teus olhos Afasto do teu caminho falsos amigos.
Teu caminho tem muitas pedras Queres ir em frente, mas voltas Não consegues passar Não há mais pedras. Eu as tirei. Sigas, minha filha! Sigas confiante em frente.
Não chores lagrimas de tristeza Somente de alegria Erga teus olhos Teu rosto Tudo ficará bem Confias em mim Eu te amo!
(*) Imagem: Google Publicado por Marisa Costa em 15/06/2012 às 14h01
15/06/2012 12h19
A gente tem uma História
Crianças, éramos unha e carne. Juntos, cúmplices, imbatíveis. Enfrentávamos o mundo. Podíamos tudo, o mundo era nosso. Crescemos... Hoje o mundo nem é tão nosso assim... Nem tudo podemos... Ainda que nos falte a inocência daqueles tempos, a distancia nos separe... ainda somos imbatíveis. Juntos ainda estamos. A gente tem uma historia.
Aos meus irmãos, amigos de todas as horas
(*) Imagem: Google Publicado por Marisa Costa em 15/06/2012 às 12h19
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