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... instante roubado...
O gesto, ousado, ébrio, desenha um verso sem rima, um impulso de beleza, crua e selvagem nascido do calor do sentir, que embriaga o corpo, segue uma cadência própria, alheio ao controle.
O momento é frágil e suspenso. o desejo ultrapassa o arrependimento, E nesse intervalo breve, o toque, ainda vacilante, revela mais do que deveria...
é como uma rima inesperada e inevitável, criada pela urgência do querer. Um instante roubado da razão. Uma confissão, pulsante e urgente, feita de carne, de pele e de tudo o que não se pode calar.
Ali, na imperfeição de um segundo, terrivelmente humano, a alma encontra a liberdade.
A poesia viva, visceral, surge, em plena efervescência qual marca indelével no tempo, gravada pra nunca se apagar.
Estado de poesia _ Chico Cesar
(*) Imagem: Pinterest
De Esther Lessa, maravilhosa interação! Valeu Poetisa!!! "O VERSO ESTÁ ALI. NASCIDO DO CALOR DO DESEJO QUE FERVILHA. E NUMA OUSADIA, ALHEIA AO CONTROLE. MAS É BREVE O MOMENTO./ NA URGÊNCIA DO QUERER, O QUE NÃO SE PODE CALAR, SURGE!/ DAS ENTRANHAS. /NUMA POESIA VIVA E LIBERTADORA! PRA NUNCA MAIS SE APAGAR!" *****************************************
Marisa Costa
Enviado por Marisa Costa em 10/01/2025
Alterado em 19/02/2025 Copyright © 2025. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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