...é-me...
Tão difícil guardar um rio. É um rio que vai, o que vai. Ele corre dentro de mim...
Nunca verde e calmo, sempre tempestade, vestindo a camisa dos tempos, me olha. Deitando o olhar em meu vestido, tira-o. O gesto é ébrio. Quase pornográfico. Nem sabe. A escoar o que sinto, desafia-me...
A retratar a imprevisibilidade de ideais de amor, de romance. A fragilidade da fronteira entre desejo e manipulação. Paixão e ressentimento.
... difícil aceitar a passividade essa natureza multifacetada do amor...
... Resistir?... Resta deixar-me levar pela correnteza. Esse universo paralelo onde sentir um encanto em um canto qualquer atiça a nostalgia irresistível por um querer, que tumultua emoções de forma crua. E, inda assim, tão repleto de ternura e graça e deleite Faz-me dar-lhe exultante, em versão romântica, Poema sem os trágicos sulcos de minhas melancolias. E ele... Ele me dá O que sou... Metáfora doendo dentro quando acaba o texto.
Do acaso - Alice Caymme e Chico Cesar https://youtu.be/iinBMoDBfjo?si=Xch5xo33hCfCgOM1
(*) Imagem: Pinterest
Marisa Costa
Enviado por Marisa Costa em 05/07/2024
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |