Parênteses e Luas...
O tremor é quase incontrolado... Entre folhas soltas - letras devoradas - escrevo pra não morrer Das pautas atiradas ao vento, entre a asa e o voo, imagino viver...
Podia ser a razão, reinando todo o impulso, restringindo... Da paixão, deixada a si, o fogo que visita a memória de amor e lhe tirando o véu, a deixa nua e lhe sente o cheiro procurando o seu gosto...
E por isso, depois de um tempo, todas as coisas ficando para trás entre parênteses e luas, as guardei... Leve e verdadeiro era a flor no cabelo a sede indefinível, consumir-se a espera do poema, que um dia, pode ouvir meu coração...
E sangro, quando te recordo Da palavra que desnuda, sabes, Poesia, o vivi.
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(*) Imagem: Pinterest
Marisa Costa
Enviado por Marisa Costa em 06/04/2023
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