Cheque mate de mim... Em dias de tempestade e brisa do rio nas frestas do vestido me permito espiar entre as palavras sei não, como evitar nadar no cálice das vogais, cheias de territórios, escondendo, das consoantes, riso fácil no rosto, revelando..
Coração, entre as duas, se acha pronto pra esquecer linguagem que fala, a sorrir tímido, escrever esperas que se tecem com fantasias correndo pelos caminhos das águas, felicidade reflita a imagem dum ser belo, um sol...
que inaugura melodias no silêncio, uma inspiração, e todos os amores irrelevantes ondear é tocar sem precisar tocar... cheiro de mel que acende e deixa em agonia e nenhuma dor, lua cheia e desejos...
pulando as cercas de invernadas, que atravesso sozinha,
explica aí, moreno - que me teces incertezas e certezas - esse desejo de gozo e de descanso... dilatando todas as minhas ilhas...
Sei, dificilmente resistiria eu.. àquele abraço, delícia de reencontro, doce carinho tantas e tantas vezes sonhado... E sou a menina esperando teu colo e os perigos do sim.
Não, nem explica... E daí se tenho todos os sentires repletos e nenhum à mão da sensatez...
Importa não que toda manhã me reescreva Intérprete de minha solidão tente não abrir todas as portas para não me soltar em pássaros... ***
"Não há esperas quando os pés beiram o novo. *** (*) Imagem: Pinteret Marisa Costa
Enviado por Marisa Costa em 04/11/2021
Alterado em 05/11/2021 Copyright © 2021. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |