Alado...
Alado, era belo... à secreta cor das madrugadas transparentes, cadenciado, desnudou-me íntimo profanado, afastou a renda cor de vinho, belo, como o que dura para sempre é belo, único, cravou-me, dilacerou... Podia ser de veludo, veludo azul divino, o amor que o insufla, beleza para toda a eternidade, poema, ele, não o traduz... Alado, pousou em mim dadivoso... Ah, olhar, esse! Música dissolvendo-me no fundo do teu ser e, colhi no lago dos teus suspiros, versos paridos, Vendavais de amor penetrando a carne da manhã. *** https://www.youtube.com/watch?v=vwcRgWhqQRE&list=RD6EZj-KVdcu8&index=9 Marisa Costa
Enviado por Marisa Costa em 08/07/2021
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