Quês véus, quês céus...
Fendida a prisão dos sentidos no voo silencioso do dia que se vai, nos quês de desvarios da madrugada que tarda, Sou só um ser perdido com a asa quebrada... Um tempo sem si mesmo mas que, se riacho, montanha, mar, que cede à fantasia, algo quente, algo suave, nesse frio tão frio, seria sonhar afeto que acende breu, penetrando céus, espelha até luz... Serenidade? Um abraço cativo, Abraço certeiro à luz do luar E quês dum território... Cheio dos mistérios... Cheio das possibilidades... Levanta o véu da ilusão verdadeira, Noite prometendo céus, escreve aquela essência quase qualitativa das sensações... De manhã, a sós, a toa, atada aos laços da teia do cotidiano, Impenitente, suspirosa, de saudade a implorar, estou, a graça urgente de uma nova aventura. Quiçá! (*) Imagem: Google
Marisa Costa
Enviado por Marisa Costa em 19/05/2021
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