Clímax...
Pensamento pintado de azul profundo, cônscio da primazia do não sentir dor, arrisca a se perder entre os infinitos recônditos d'alma.
Lá, não encontrando resistência, desmaterializa-se... Lógica do pensamento consciente desaparece. O vale inconsciente é silencioso. Sem excitação, tem a natureza da morte ante passividade que de tão aguda, fere... E tudo nele grita uma sensação de liberdade e de amor que preenche... Como explicar? Rasgado por uma angústia de morte e de recomeço, do clímax do inumano à vida emergida, desencarcera-se. Mente e emoções reorganizadas abandona a prudência egoísta, renuncia às suas muletas... Coração solto, perambula. Importa não errar por entre mundos vis e torpes, amorosos e quentes. Se secos e doloridos - porém vivos, a nenhum se furta... Ainda lhe resta a si mesmo. https://www.youtube.com/watch?v=Wh_aMcw67b4 (*) Imagem: Google Marisa Costa
Enviado por Marisa Costa em 10/01/2021
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