Grudado na pele ... Os poemas com que tu me tocastes por onde a memória, os move tateiam por poros, vezes tantas, que os tenho grudados na pele... Que importa se impolutos, impúdicos? A pele espelha a memória... Até eu transpirar saudade... até "pêndulo" que aponta pro norte enfeitiçado de intenções, puras levar até ti a lembrança de mim... olhos querem sentir o vento deslizar no seu cheiro de vendaval. Dilatadas as narinas, parir sentires a atravessar-me a pele... Do tipo, inteiramente originais não há palavras que os descreva... - belos, eram diferentes... Da memória, prisioneiros mal expirada a deliciosa sensação, a mesma impressão, emergir... Inefável, já não era inatingível... *** E essa impressão continua a envolver... Com sua liquidez, emergindo propõe volúpias especiais, um amor desconhecido como nunca dantes imaginado... Conhecido apenas pelo prazer, sintonia que proporciona, impossível de descrever, de ser lembrado, denominado inefável... https://www.youtube.com/watch?v=DTKA7TWSz88&list=RDP4XTG_kgATQ&index=6 (*) Imagem: Google
Marisa Costa
Enviado por Marisa Costa em 17/07/2020
Alterado em 18/07/2020 Copyright © 2020. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |