Ao saberes-me... Basta de cair todas as noites muralha abaixo... basta da angústia, do dia seguinte... Quero música suficiente Pra fazer a vida dançar Ir além... Pra onde? Quero saber não! Do delírio, soma bastante Morder os lábios Sentir os nervos como cordas A vida como um passaporte virgem... Deslumbrada, inalar o ópio suave, do encontro Em todo o corpo, ganas de dar-te o que não tenho... E tu, ao saberes-me ondas saudade azul que há nos poentes ao saberes-me espuma turbilhão que sou, hás de pôr-me colares sobre os ombros ou então coisa, nenhuma... mas, ao saber-me beijos e uvas clamoroso, dos dedos meus, náufrago, hás de de embalar-me o peito, simplesmente. https://www.youtube.com/watch?v=o2L9v5ywjKA (*) Imagem: Google
Marisa Costa
Enviado por Marisa Costa em 13/07/2020
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