Exílio...
Mar fustigado Doloroso me ver, náufraga ... Afundo. Procuro um motivo Pra quê mergulhar nesse vazio... Estar nem água, nem terra Farta, estar apaixonada O desejo, os sentidos Por baixo da pele Nem paz nem amor satisfeito... Pra quê? Sorvida de ternura Só enorme deserto o quente da areia Habitando silêncios... Pra quê?... Olhos colhendo o sol Labirinto dos meus conflitos Flertando com a utopia, creem... Amanhã há de ser outro dia... Só amanhã... Pra quê? O amanhã nem existe... Ave Maria Gounod Trio Amadeus
https://www.youtube.com/watch?v=AURBqU2OwLg
Detagli https://www.youtube.com/watch?v=8FiuwQXaKe8 (*) Imagem: Google SONETO XVII (...) “Amo-te como a planta que não floriu e tem dentro de si, escondida, a luz das flores, e, graças ao teu amor, vive obscuro em meu corpo o denso aroma que subiu da terra. Amo-te sem saber como, nem quando, nem onde, amo-te diretamente sem problemas nem orgulho: amo-te assim porque não sei amar de outra maneira, a não ser deste modo em que nem eu sou nem tu és, tão perto que a tua mão no meu peito é minha, tão perto que os teus olhos se fecham com meu sono”. Pablo Neruda Marisa Costa
Enviado por Marisa Costa em 26/06/2020
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