Amor e poesia e um tal de ser feliz cutucava Corpos mortos se acabando. Atracados. Precisados tanto se fazerem felizes sorvem do dogma divino: "Amor é para sempre" Peitos rendidos, que já uivaram com os ventos, amor e pecado e perdão pactuavam com força a alegoria: "andamos cansados do silêncio das mãos: pelo corpo meu, pelo corpo teu". Se é verdade que corpos a morte leva carregar a maravilhosa "bestialidade" destes corações, sem nada pra dar, mas que se doaram mais que do que tinham, ia não. ♦ ♦ ♦ Era todo drama falso?
Se álgida saudade se morria bastaria a lira do poeta cantar tudo o que faltava. Nocaute! E a morte parecia mais doce De uma bestialidade maravilhosa! Bastava de irritante cantoria. Marisa Costa
♦ ♦ ♦ Imagem: Pinterest
Encantada Poeta Olavo, interação belíssima:
"SOB A PEDRA ALGUÉM DORMIU, NUM SONO ETERNO NO FUNDO, MUITO SONHO ALI SUCUMBIU, COMO BARCO EM MAR PROFUNDO." Marisa Costa
Enviado por Marisa Costa em 30/01/2019
Alterado em 26/02/2019 Copyright © 2019. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |