Elegia: Veneza sem ti...
Que profunda emoção recordar-te nas tardes de Veneza... Entre o crepúsculo e o amanhecer, a gôndola abrigando romantismo, louca doçura do prazer era comer a maçã como um pecado... Tua semente em mim me fazendo florir e caíamos como duas folhas... Pura epifania! Livres e leves, tanto faz nós dois sim, juntos embriaguez perfeita em Veneza. Tanta coisa aconteceu. Tanta coisa mudou... Inebriantes instantes, ora são rosas que fascinam e fenecem horas que voam desdenhadas na contra-mão da história... Inseguros, deitados juntos, separados, despedaçados contra o silêncio, sem saber como vai ser a vida de agora em diante, coração se aperta, lágrima se solta... Vida desaconteceu! Cinzel da sozinhez fia o frio do adeus corroendo corpos, sem destino, desatinados... Poema de despedida. Quão triste é Veneza quando o mais é nada... Sem ti, sem teu amor, tristeza sem fim. https://www.youtube.com/watch?v=M_NYURYBcCs
Música: Venecia Sin Ti ( Charles Aznavour) (*) Imagem: Google *********************************** Interações/comentários mais bonitos...inspirações show!!! De Ferreira Estêvão: "Gôndolas deslizam entre o labirinto de águas, desliza também um amor, transportado por mágoas e empurrado pelo remador? Marisa Costa
Enviado por Marisa Costa em 17/02/2017
Alterado em 19/02/2017 Copyright © 2017. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |