"Coração na boca, Peito aberto, Vou sangrando
São as lutas dessa nossa vida, Que eu estou cantando" (Gonzaguinha) Sangrando II... Quando me tomava a poesia destronada, nua, sangrando, cacos de mim, com o vigor dos cinzéis entalhava-os nas pedras da emoção ... Eram doídos silêncios colhidos em meio a vagas agitadas, no desencontro entre estrela e luar quando tempestade num coração gritando, trazia relembranças... saudade do que ainda não vivera. Ora, anoitecer desfaz, inunda tudo... mas, quando ventos loucos fazem a onda contra o rochedo rebentar, pedras cheias de silêncio por dentro sangram poemas de despedida... Música: Sangrando (Gonzaguinha)
(*) Imagem: Google ****************************************** Belos, muito belos comentários: De Escreverati De Luca: "Versos e verbos com em um liquidificador, experiências e sentires misturados... muita emoção que reverberam forte em meu "eu" leitor. Um texto intrigante e sensorial... De Erivan Pereira: "Na sofrência da alma, deixou-se possuir pela poesia com toda sua nudez, e foi levada pelas tempestades das lembranças e dos desejos"... De JCR: "Uma verdadeira magia que nos tocam intensamente. Uma alma que se veste da dor, onde os sentido grita o infame do maia crueldade dos sofrimentos". Marisa Costa
Enviado por Marisa Costa em 16/12/2016
Alterado em 29/12/2016 Copyright © 2016. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |