"Não abandones tuas ilusões. Sem elas podes continuar a existir, mas deixas de viver"... (Twain, Mark)
Frenesi de uma ilusão... Feito pássaro à busca de entardeceres, antes de se despedaçar contra o silêncio, ilusão queda-se.
Sabe lá quem é. Perdida, quer só cobrir-se com o bálsamo do esquecimento, no perfume de todas as rosas, de novo, se achar. Quente de areia se lança impetuosa no frio oceano até a dor decantar. No coração tanto amor, tanta paixão espera, simplesmente espera, que o vento brincando de se entregar chegue causando frenesi. Insensata solidão cure. Liberta e provada e tão amada a faça dedilhar as cordas do coração. Coisas lindas compor. Em cada verso o fulgor de um olhar desnudar, acalorar. A cada estrofe de carmim, faces ruborizar. E a ilusão, assim não se contendo, nos céus aporta. Sedenta, qual uma fera, se confessa escrava do Amor. Rendida, entrega-se. Sem paixão é só um vazio, um fim. Marisa Costa
Enviado por Marisa Costa em 17/06/2016
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