Tão somente Sol de Amor, Moreno!
À luz da vela embaçada na janelatremula teu rosto na palidez dourada lagrimas de cetim... rios delas transbordam em prantos orvalhados de saudades incendeiam a marca do teu corpo em lençóis desfeitos. Olhar obscuramente brilhante, então, vê: raio de luz rasgar o infinito que da minha dor condoído leva de carona até onde estás loucuras de um coração apaixonado. Ais dos querer se espalham pelo negrume e entre suspiros abafados que fazem sorrir a lua cora a noite em multifacetados brilhantes de amor. Mas, ah, malgrado tempo em todo o seu infinito abre-se diante de mim como um oceano dá-me conta de que não voltarás. Das minhas saudades ri-se esse tempo esquecido de que no oásis de um alvorecer essa dor doída deixará de ser dor para ser tão somente sol de amor Junto a ti, eternamente, hei de estar, moreno! (*) Imagem: Google Marisa Costa
Enviado por Marisa Costa em 27/08/2014
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