O que nos faz feliz Expor-se é abrir-se à opinião do outro, me veio a cabeça diante dessa imagem. (*)
Bacana, pensei, sentindo uma sensação de leveza. De vida vivida.
Lembrou-me alguém que não se leva tanto a serio, consegue rir de si mesmo, sabe que até no inusitado há sempre uma lição da sabedoria. Somos emoção. Quando fazemos ou falamos o que sentimos, nos expomos. Mas de que vale a vida se for para vivê-la como escravo, com medo de se expor e errar? Deixar fluir a espontaneidade sem se afogar em potes de delírio pode ser um caminho para a nossa iluminação, se guiada com sabedoria. Se vierem as palmas, as vaias ou a indiferença, faz parte. Escolhas fazem sentido apenas para cada um. Hoje, fazendo um balanço deste pensamento sinto que ─ apesar de ter me jogado com paixão aos momentos alegres ou tristes que a vida me trouxe ─ em muitos deles, não deveria ter me levado tanto a serio. Devia ter me embalado na leveza, sem permitir que crenças limitantes me impedissem de fazer o que me dava prazer, fazia feliz. Mas a vida continua a dar-nos oportunidades e se vai aprendendo que de um mínimo de coisas, que ao outro possa parecer tolice, até mesmo ridículo, pode vir um máximo de prazer e felicidade. A vida é um elixir fascinante. Sorve-lo em pequenos goles prazerosos, como um decantado vinho, vale muito a pena. (*) Imagem: Google Marisa Costa
Enviado por Marisa Costa em 24/07/2014
Alterado em 24/07/2014 |