Marisa Costa

Saber sonhar é saber viver!

Textos


Protesto: Cidadão Acuado, Bandido rindo à Toa.
 
Desculpem-me o inflamdo desabafo, mas ando assombrada com a barbárie instalada nesse país.
A situação chegou a tal ponto que evito assistir a alguns noticiários. Embora seja esse o papel da imprensa: noticiar, é um banho de sangue do início ao fim.
É violência de todo tipo. Contra a criança, a mulher, o idoso, violência sexual, política, psicológica, verbal, sem falar na corrupção uma das maiores chagas brasileiras.
Se não se reage a um assalto, se é morto; se reage, também. Morre-se por se ter muito dinheiro, pouco ou nenhum. Se é assassinado até por se atrever a existir.
Assistimos, diariamente, à banalização da vida, à dor e ao sofrimento das famílias que perdem seus entes queridos.
Eu, particularmente, já fui assaltada, uma vez em São Paulo, e duas no Rio, mas graças à Misericórdia Divina, escapei ilesa. Restou-me o medo, a insegurança.
Que saudades da minha Minas Gerais, mas lá, também, os índices de violência cresceram assustadoramente.

A insanidade que parece acometer alguns dos nossos jovens que agridem aos pais, professores, colegas, qualquer um, é chocante. Como, também, a violência que tem levado à morte os jovens brasileiros.
A gente cria os filhos para a vida. Incute-lhes moralidade, respeito, discernimento entre o bem e o mal, no entanto, resta-nos, apenas, rezar para todos os Santos para que cheguem em casa sãos e salvos.
Que vida é essa?
O poder público tem se mostrado incapaz de enfrentar essa calamidade social. Pior é constatar a conivência de alguns grupos policiais, representantes do poder Legislativo, inclusive do poder Judiciário.
A polícia faz o que pode, mas peca pela ineficiência dessa ação policial decorrente de estratégias meramente reativas. Falta inteligência criminal, que embora tenha avançado, ainda não atingiu níveis adequados diante da velocidade da proliferação da criminalidade.
Nossa sociedade está doente.
De quem é a culpa?
Do Estado? O problema está na família, na ausência dela, dos valores? No crescimento desordenado das grandes cidades, nas múltiplas carências das populações de baixa renda, na disseminação da cultura da violência? Nas drogas, na educação deficitária, no ócio, no desemprego?
O que fazer, enquanto cidadão? Para onde ir se não há mais lugar seguro para se viver?
Reduzir a maioridade penal para que menores cumpram penas estabelecidas no Código Penal, isolando-os dos criminosos adultos? É controverso, eu sei, com certeza não atingirá a raiz do problema, no entanto, eles não hesitam em tirar a vida de um inocente por quaisquer cinco reais, muitas vezes com resquícios de crueldade.
Realização de projetos sociais com o intuito de diminuir a desigualdade social?
Promover o desenvolvimento de modelos de organização, de gestão e de processos mais eficientes e eficazes para as polícias?
Radicalizar e anular nossos votos para que nenhum deles receba votos a não ser o seu próprio e o da família?
Imagino, seria uma vergonha nacional, quiçá, mundial.
Por outro lado, onde fica nosso direito de escolher nossos representantes?
Não sei todas as respostas!
Porem acredito que, mais do que encontrar culpados, há que se resolver esta questão que requer ações concretas e empenho singular, principalmente nas políticas publicas e uma participação efetiva da sociedade em abrangência nacional.
Quero ter esperanças em dias melhores, ou o “Viver” se tornará uma prisão.
A Criação é linda. O Ser humano em si, Divino.  Merece existir e viver para o proposito de amor para o qual foi criado.
Que o Criador tenha misericórdia de nós!

(*) Imagem: Google

 

Marisa Costa
Enviado por Marisa Costa em 11/06/2013
Alterado em 11/06/2013
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