Chegou à cidade grande e hostil, sem dinheiro, amigos ou conhecidos.
No portão de um prédio abandonado, onde se encostou para se abrigar do frio e passar a noite, encontrou um menino de seis anos, famélico e esfarrapado. Condoído, deu-lhe as únicas moedas que trazia no bolso para o garoto matar a fome. ´ Naquela mesma noite, um bando de desocupados o agrediu brutalmente. Um mau começo. Mas ele sempre preferia pensar que o que começa mal pode acabar bem. Meses depois, quando saiu do hospital, curado das contusões, mas cego de um olho e manco, o garoto daquela noite esperava por ele. Anos mais tarde, seria um dos homens mais ricos da cidade hostil e, aquele garoto, seu sócio e fiel amigo até o fim dos seus dias. Marisa Costa
Enviado por Marisa Costa em 08/01/2013
Alterado em 08/01/2013 |