Numa tarde escorrendo no poente, sol ainda brilhando, passos lentos em direção à beleza. Desfiz-me das angustias, das pressões do dia, me entreguei ao deleite do belo.
Ah, quanta graça... Explosão de flores vestidas de rubro e amarelo levantam os braços, ao sabor do vento, em louca alegria Um botão pronto para se abrir, uma pequena flor se despetalando ao vento... Tudo parece tão frágil... efêmera é a vida, penso. Olho de novo. Respiro cores e aromas... Acácias florescentes me abraçam... Tudo é tão fantástico e completo! Tão repleto de vida, de força. Assim como a vida... Quantas vezes, presos nas teias da adversidade, percebemos a vida de forma fragmentada, perdendo a visão do todo que traz beleza e paz. Ah, quanta graça... que prazer contemplar tanta energia que revitaliza o espirito, traz força ao caminhar. (*) Imagem: Google Marisa Costa
Enviado por Marisa Costa em 14/11/2012
Alterado em 16/11/2012 |