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 E de repente, me encontrava no banheiro chorando e esmurrando a porta...
E agora? Eu estava descontrolada, não sabia o que fazer, sentia raiva, vergonha, uma vontade de sumir,... e de esgana-lo. Meu gerente sempre gritava com os gestores, dizia o tempo todo: "faça isso" ou "faça aquilo". A última palavra sempre era a dele, mas comigo... foi à primeira vez! Fiquei chocada quando ele arremessou, aos berros, uma caneta bic que voou zunindo entre minha cabeça e a do meu colega. Infeliz de nós... pobre caneta... Quem nunca teve um chefe assim? Estamos não apenas no século 21, mas no século da tecnologia, da inovação e das informações ao alcance de todos, entretanto, com certeza, ainda há muitos “chefes do terror” presentes até hoje no mercado. E o que buscamos? Sem duvida, não um modelo de liderança adotado no século passado, moldado nos tempos da ditadura, e sim, nas diferenças do que é ser chefe, e o que é ser líder. Ser chefe é comandar, determinar. É o uso simples da matemática do “eu mando, você obedece”. Por outro lado, o líder delega, motiva, forma lideres, leva a equipe a acreditar que pode fazer melhor e a alcançar resultados além do esperado. E, em consequência, há um aumento da produtividade e qualidade de trabalho, coadunado com um clima de satisfação, integração, responsabilidade e comprometimento, porque nesse modelo de liderança o líder sabe “ouvir”. A relação entre empresa e colaboradores é uma via de mão dupla. Penso que neste assunto, hoje em dia, é fundamental possuir lideres participativos e democráticos, e não “chefes do terror” que fazem com que os colaboradores se sintam acuados e em alerta constante no ambiente de trabalho. Sempre me esforcei para exercer uma boa liderança, e desconstruindo paradigmas, tenho obtido bons resultados e gerado talentos moldados dentro da organização em busca de excelência, pois não existe algo neste mundo capaz de influenciar mais as pessoas do que aquilo que é feito com paixão e vontade. (*) Imagem: Google Marisa Costa
Enviado por Marisa Costa em 13/11/2012
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