Pequena gota d’água sou parte de um rio a fluir. Ínfima porção num bailado surreal avanço sem garantias sem lutar contra a correnteza Comigo levo alguns sentimentos outros presos nas margens, deixo por entre leitos pedregosos, escorro atrás de mim, velhos modos de ser. Novas percepções... esperanças não mais sonhadas nada mais escondido ou negado me deixo levar pela vida sem tudo compreender, quase nada controlar. Rumo ao desconhecido em busca da deliciosa brisa da bem-aventurança. Quando chegarei ao mar? Não sei. Não importa. Ir indo, preciso... Se parar de fluir, morrerei.. Marisa Costa
Enviado por Marisa Costa em 18/08/2012
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