Cartas - Finalmente, pude voar...

Olhando minha única asa

pus-me a pensar onde estaria a outra

dela precisava ou nunca voaria...

Foi só quando me permiti amar

de um jeito irrestrito, inefável

precisamente, quando toquei-te a mão...

 que em tua presença de ternura

encontrei, a asa que me faltava

e foi assim que pude finalmente voar...

contigo, moreno!

Inspirado no poema “O Asceta” de Kramer

Peito Vazio - Roberta Sá e Ney Matrogrossohttps://www.youtube.com/watch?v=eR7gUtW21LU&list=RD6dyUxqU4VMs&index=2